sexta-feira, 3 de junho de 2016

SEM TÍTULO


Deixo pra trás o que faz peso
Olhar distante
Faço preces
Minha dor é forte, mas o tempo há de levar toda essa dor pra bem longe daqui
Conto com a sorte
Ando com fé
Procuro a paz de monge que me faça sorrir
Nunca carrego lamento
Dou voz pra razão
Sinto falta do que ainda nem veio à visão
Minha imensidão é de pensamento
Carrego rosas e  dou sorrisos aos palhaços sem graça
Sou poeta
Sou farsa
Sou bom senso e nunca perco o caminho de casa
Sou ego
O incrível vendedor de bananas
Sou eu mesmo, o  tudo e o nada em poucas palavras

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